Dono dos ventos, aqui tudo parou. Aos seus olhos, o pouco que sou pareceu maior. Não sei mais qual é a parte do destino que condiz com meu caminhar. Mas veja, não é de pouco tempo, não é culpa sua, nem ao menos tem suspeitos.
Conto meu pranto e soluço meu viver, sabendo que nada é de mais valia.
Dono do sol, como se não bastasse tudo, ainda lembro. E não é de mim, eu tento me libertar e volto do início ao fim na mesma ânsia que busco redenção.
Será erro confirmado ou me fiz refém da intuição? Continuo contando dias e engolindo doses do que outrora fui.
Dono de mim, eis que a vida parou, e só teus olhos me regem. Em qual pecado encaixo esse querer?