Tem um golpe na saliva da tua boca que simplesmente abate minha sã vontade de te beber... Enlouqueço.
A loucura de teus céus ainda não escapou da minha mente, e vivo, como se mentindo a vida fosse mais fácil.
No desenrolar dos caminhos, tantos espinhos, que colho sem me pertencer. E a quem mais caberia?
A verdade é que a somatória aqui dentro não pertence a mais ninguém, senão a mim, ser errante desde tanto tempo. Tentar colocar o mundo onde nada mais permanece... Erro.
Mais uma vez estirada ao chão, busco forças nas flores que me cobrem nesse túmulo de carne e osso.
Aos poucos acalmam-se os rompantes de amor, da pressa em ser, da busca incessante do total. Volto em sussuros, breve lembrança de você. Teu eu no meu e nossa loucura encontrada. O encaixe que me tira e devolve a paz, tua saliva é um brinde ao meu tormento.