sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tão perto, quão longe não poderia estar... Depois de algum tempo lutando pelo que se quer, o ponto de chegada pode não se tornar tão bom quanto parecia. Essas etapas que nos consomem meses, anos, poderiam ser feitas em dias (não que os anos não os sejam, de forma maior...), já que a espera nos faz ansiosos e desesperançosos do que buscamos.
Parece tolo dizer, mas acho mesmo que não são os anos que nos fazem perceber as coisas, os erros, as mudanças... E sim o nosso tempo. O meu tempo me faz perceber se foi ou não tempo demais, se sou agora o que era no segundo anterior, se o meu futuro é amanhã ou já é hoje...
Infelizmente não tenho as certezas de agora tão verdadeiras quanto as de ontem, ou de amanhã. E vice-versa, versa-vice. Será mesmo que o tempo que espero está aqui agora? E se...?
Sempre anseio as respostas que não consigo me dar. E elas pesam demais.
Se por um segundo estamos no chão, por que no próximo não estaremos no ar?Ou fora do.
E não há leitor que atenda a tantas dúvidas servidas. Mas há os que lêem. Só.
Por que não ser só mais um copo de vodka na mesa de um paraíso? Destilada. Deste lado.
Não é bem o que parece ser.

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