sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

 Que males fiz eu, que ruas cruzei sem olhar o sinal, que mundos criei tentando fugir de mim?

Sem respostas. Sem o torpor usual ( ou exageradamente imersa nele). O luto constante abala o que imaginei controlar. Que posso eu querer, se, sentindo a distância, afogo o coração em barris de fogo? Se, sentindo o real, insisto no hesitar? Se, sentindo a fraqueza, me finjo forte e visto o manto vil da mentira?

Que males te assombram quando a lembrança martela?

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