terça-feira, 16 de setembro de 2008

..eu não sei na verdade quem sou..

Faz parte da música..mas fez parte do meu eu..
Cheguei feliz e sedenta de risos..Me escaparam palavras de gozo e alegramento..Mas ao fim.. Tudo acabou como acaba o espetáculo no palco sem platéia..Sem aplausos e sem demonstrações de almas inundadas da minha metade.
Cheguei ao público e deixei vazar minhas oportunidades, mostrei o que levava e perdi o que revelei. Levaram de mim a parte que queriam..E deixaram aqui tudo de que não faziam questão.
As marcas vão ficar, que sempre ficam...Mas os erros eu esqueço e novamente estarei aqui para um leite com rosquinhas.
Prevalece a força..Mas cadê essa que tanto me escapa? Força de dentro, forças de fora. Interromperam o bem estar por tão pouco que não vale a pena cair agora.
Acaba o dia, fingimos alegria, escalamos montanhas de desilusão e voltamos ao que sempre fomos... Grãos do mínimo, átomos do ser maior.
Perdemos a esperança ou ela nos fez perdê-la?
Risos, pulos, e mais uma vez a dança dos véus... Esconder a face talvez solucione parte do que não é.

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