segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Seres que exalam. Essa é a essência que me faz sussurrar, manter-me de pé quando tantos anos tentam me derrubar.
Se posso ainda dizer que entendo, prefiro manter os pensamentos sóbrios e o corpo um pouco embriagado. Me faz calar a alma estar só enquanto tantos esbarram-se indiferentes. Aos muitos consigo dizer, mas aos poucos faço esclarecer. É detalhar demasiado o ser em questão que me faz desistir, insisto em alguns tons, tento algumas notas, mas ao fim levo a certeza do saber que não faz diferenças.
Se pelos certos mares navegasses, chegaria a ti com a ânsia do corpo e alma. Enxergaria que apenas nesse notório espaço de gente encontro minha paz, mas ao céu cabe desabar mais uma vez em mim. Permito-me estar aqui, sonhando com o sempre, o talvez e o presente. Na verdade esqueci de juntar as folhas do último outono e agora mergulho em mais um verão ausente de par. Seria fácil compreender que tento explicar o que tu já sabes. O problema é o que finges não saber; - esse me rouba o ar completamente.
Continuo ímpar, indireta e com uma vaga...
Vaga lembrança de ser o único provavél efeito contrário.
Vaga esperança de ter todo sentimento necessário.

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