terça-feira, 18 de junho de 2013

Não é o que você veste que me atrai. Não é o que você come, do que tem fome... Não é a bela forma que te comporta, nem a capa que te oculta. O que me atrai não é dizível, não é cabível. Não me faz importar seu jeito pouco amável, suas falhas e devaneios, sua ânsia excessiva pelo inteiro. Não sei ainda o que realmente me atrai, mas tenho me traído por tentar entender. Não é a sua boca, que longe da minha não tem efeito algum. Nem seus olhos, que quando se viram me negam visão.
Tua febre me atrai. Tua mudez. E o reflexo de quando lembra o que realmente é. Tua alma desnuda, livre do mundo. Teu mundo que é meu. O que me atrai te faz longe.

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