terça-feira, 30 de setembro de 2014

Faça-se luz nesse oco do mundo. Tão grande e um vazio assombroso.
Faz bem teu riso sem culpa, sua alma lavada... E assim fez meu choro tua causa ou tu a causa dele. O mundo cresceu ou encolhemos nele?
Escuro dentro de mim. Tua porção amargou meu acalento, e mesmo desmoronando ergui o que me cabia sustentar: riso no lábio amargo do conchego.
Onde muito clareia também há cegueira.

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