terça-feira, 2 de outubro de 2007

Acabou a farofa. Antes de mexer, verifique o prazo. Antes de amar, verifique a fabricação. É a lei da inferioridade, os restos e a moeda vencida. Quem diz ser fraco, esbarra na merda. O forte, nem isso consegue. Os embaraços do cotidiano se tornam eternos, e o tempo já não participa da idéia. Cansados e inundados, voltam para casa e procuram cometer o suicídio diário. Esse, que consiste em desacreditar nas batalhas incomuns. É o pesadelo do rico, e a cara de fome do pobre. Ecoa nas mentes lastimosas e deságua no rio das desilusões. A opção para o sujo, e a luz para o bem nascido. Quem precisa entender a arte que faz? Quem sabe dizer amar mil vezes a mais? É o prelúdio para o fim. A marcha das crenças rumo à falência. E ainda insistem em dizer que não há nada nesse corpo. São flashes de crescimento e espaços para o dinheiro futuro. Aqui não se interroga o bem feitor, mas acalmam-se as perguntas com um copo de água benta. Sal grosso pra lavar, e a farofa que acabou. Agora que vai embora, lava tua alma e escreva o pensamento. Mexa bem e ame.

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