domingo, 2 de junho de 2024

 Novamente a onda me invade. Questiono. Suspeito. Calo.

De todos amores, o seu sempre me embargou. Porque me carrega, me balança enquanto as turbinas te disparam pra longe de mim. Sei do tanto de amor que cabe aqui, e sei que sua parte nunca irá embora. Como nos primórdios de cavalos brancos e princesas nas torres, sua presença sempre foi real - mesmo quando negamos de uma forma ou outra. A magia do entender-se me encanta, me desarma, me paralisa da melhor maneira que poderia. E eu sei que sempre será assim. Leve, pairando na brisa que nos rodeia mesmo quando a turbulência ataca nosso íntimo. Os bons ventos sempre nos conectam.

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