Eu já fui arte. Fui amor. Fui vida.
Hoje são restos acumulando pelos cantos, esvaindo quando cheia, transbordando o que tanto falta. Sou a quimera perdida de meus 18 anos, sou a falha na memória que me dissipa. E em tanto tempo não sei mais o quanto serei ou quanto teria que ser para a completude. Me sinto falida de mim. Sem os alavanques de outrora. Sem a graça de ter-se inteira, ungida de luz e vida. Os precipícios já nem se contam, que só eles enxergo a volta. Serei eu essa sombra que tudo engole? Será a sombra o abrigo do que me resta? Quando serei eu inteira ? Quando serei eu abrigo de luz?
Hoje são restos acumulando pelos cantos, esvaindo quando cheia, transbordando o que tanto falta. Sou a quimera perdida de meus 18 anos, sou a falha na memória que me dissipa. E em tanto tempo não sei mais o quanto serei ou quanto teria que ser para a completude. Me sinto falida de mim. Sem os alavanques de outrora. Sem a graça de ter-se inteira, ungida de luz e vida. Os precipícios já nem se contam, que só eles enxergo a volta. Serei eu essa sombra que tudo engole? Será a sombra o abrigo do que me resta? Quando serei eu inteira ? Quando serei eu abrigo de luz?
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