domingo, 10 de agosto de 2025

 Minh'alma é fúria.

Fruto doce do pecado.

 Em viés de desordem, esgueira-se nos cantos sombrios.

Sobe alto e de lá desaba como numa brincadeira de ser flexível. Nem sempre. 

Desata a rir-se, sabendo bem das peças que prega em si mesma.

E na sua grandeza, me acolhe pequena, um grão que esbraveja por ser visto.

Minh'alma sabe. Sabe bem demais. É grande, grande. Do tamanho que me sustenta.

E eu, pequena, sereno nela.

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