Minh'alma é fúria.
Fruto doce do pecado.
Em viés de desordem, esgueira-se nos cantos sombrios.
Sobe alto e de lá desaba como numa brincadeira de ser flexível. Nem sempre.
Desata a rir-se, sabendo bem das peças que prega em si mesma.
E na sua grandeza, me acolhe pequena, um grão que esbraveja por ser visto.
Minh'alma sabe. Sabe bem demais. É grande, grande. Do tamanho que me sustenta.
E eu, pequena, sereno nela.
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