Eu gosto dos golpes...
Mas duros como me vão, perco a cabeça.
Perco o ar
Perco o chão.
Tenho tudo e quando me vês, o tudo é pouco.
O nada parece veloz e cabível.
A brisa que me toma anseia por tanto. E tão pouco me bastaria...
E fico sã, em meio ao caos ainda me mantenho vívida.
E nem tudo me acolhe, nem tudo me acalma.
Os golpes, duros e infalíveis, me acertam.
Mas não me levam, não me calam.
Eu vibro, me envolvo, aceito.
Aos poucos voltam o ar, o chão, e tu.
Volto a mim, suspiro, os ais me alimentam
Nenhum comentário:
Postar um comentário