quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

 De todos os acasos, o único que me faz continuar é esse - que não vos conto por medidas protetivas. Me faz dançar às voltas com minha solidão, correr em torno do quarteirão de mim mesma. 

Hei de fazê-lo real, que por tudo luto, e sei que assim tu - o acaso que tanto quero, fará rotina esse canto. 

De todos os caminhos, esse labirinto é o que me atrai - de chegadas e partidas que tu ainda nem imaginas.

De mostrar que o tudo ainda é pouco e o pouco nada é. 

De todos os acasos, a flor mais bela, o céu mais azul, as ondas mais calmas, o pássaro mais colorido, a nota mais alta. 

E por acaso, tu saberás o que lhe cabe

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