quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

 E se fosse (o) amor, o último suspiro?

Sem fôlego retomo a mim, e ensino-me o recomeço. E encaixa perfeitamente bem em minha pele essa alma lavada.

Aos brandos, aos santos, aos incrédulos, deixem de nós. Desate. 

Eu me ato ao fato da beleza ser paz, um burburinho de primavera, um suspiro de gozo despretensioso. 

Esse é o ar que me preenche, a nudez anunciada, o véu de novas eras, o eu entregue.

E se for amor, que seja o meu.

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